11 de julho de 2012


 
Ela estava tão machucada, não queria mais saber de amor, não queria mais alguém para destruir seu coração. Ela se tornou fria, era grossa com todos, e vivia sozinha, não deixava ninguém se aproximar dela pois, ela não queria sofrer novamente. Mas no fundo, havia uma coisa que ninguém sabia sobre ela, ela chorava toda a noite, sempre pelo mesmo motivo, um motivo que tem nome e sobrenome, um motivo que ela dizia que esqueceu, um motivo que ela dizia que odiava, mas ela só dizia, ela só mentia, não era verdade, não era, nunca vai ser e nunca foi. Ela se perguntava, as vezes, depois de tanto chorar, se ele não pensava nela, se ele não tinha a esquecido, ela sabia da resposta - ou pelo menos, achava que sabia -, ela sabia que ele tinha de fato a esquecido, ele nem devia mais lembrar o seu nome.
Ele vivia sorrindo, vivia cercado de amigos, contando piadas, rindo, e também vivia cercado de garotas, menos a que ele queria, menos a que ele amava. Todos o consideravam como um garoto feliz, mas eram tolos, de feliz aquele menino não tinha nada, ninguém percebia que ele fingia, fingia sorrisos, fingia risadas e fingia alegria. Quando ele ficava sozinho, ele chorava, chorava de saudades de uma menina que claramente já tinha o esquecido, chorava por ela, sempre chorava só por ela. Ela tinha roubado seu coração, e ele tinha destruído o dela, como ele podia ser tão idiota? Como ele podia ter perdido a garota mais incrível do mundo? Ele se perguntava, as vezes, depois de tanto chorar, se ela não pensava nele, se ela não tinha o esquecido, ele sabia da resposta - ou pelo menos, achava que sabia -, ele sabia que ela tinha de fato o esquecido, ela nem devia mais lembrar o seu nome.

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